sábado, 14 de agosto de 2010

Oi, sou Gabriela.
Sou uma sobrevivente de estrupo.
Agora é fácil de dizer isso, mas levou anos até que eu conseguisse falar isso.
Treze anos atrás, fui trancada em um quarto e estrupada pelo namorado de minha mãe por quatro horas e meia. Todos os dias eu encaro não só essas lembranças, mas a parte de mim que quer sentir pena de si mesma, que espera sempre o pior das pessoas. Mas não foi assim que fui criada. E ainda acredito que as pessoas são dignas de confiança e todos os dias eu tento deixar esse meu lado um pouco mais forte, e vai vencendo só um pouquinho mais.